O Castelo Nijo foi construído originalmente em 1603 como a residência oficial do primeiro Xogum Tokugawa, Ieyasu. Foi completado em 1626 pelo terceiro Xogum Tokugawa, Iemitsu, o qual adicionou algumas estruturas transferidas do Castelo Fushimi (construído no período Momoyama, 1573-1614).
Quando Yoshinobu, o 15º Xogum Tokugawa, devolveu a soberania so Imperador em 1867, o castelo se tornou propriedade da família imperial. Em 1939 ele foi doado a cidade de Kyoto.
Os inspetores verificavam a identidade dos senhores feudais, que eram então convidados a sala de espera. Uma dessas salas é pintada com tigres e outras feras, como uma indireta aos visitantes: “Cuidado, olhe com quem você está tratando.”
A sala onde afinal seriam recebidos tem dois níveis, sendo que, há uma parte mais alta, onde ficava o Xogum, e outra mais baixa, onde ficavam os visitantes, mostrando a hierarquia. Além disso, há uma parede falsa, onde os guarda costas ficavam escondidos, e a qualquer sinal de ameaça, escondiam o xogum e partiam para o ataque.
Há uma sala especial apenas para receber o Imperador ou o seu mensageiro. Neste caso, a parte mais elevada era destinada ao visitante, e o xogum ficava na parte inferior.
Na parte mais afastada do castelo ficava os aposentos das mulheres. Todas elas possuiam uma adaga enfiada em suas faixas do quimono, que deveria ser utilizada para que elas se suicidassem, caso o castelo fosse invadido.
Eles eram muito ricos, mas levavam uma vida desgraçada, penso eu.
Enfim, todas as paredes das salas são pintadas com vários temas, e fiquei bem interessada nas tintas usadas: para o verde, era usado o pó de malauita; para o azul, pó de lápis lázuli; para o branco, pó de coral e claro, não podia faltar pó de ouro para o dourado.
Uma das coisas que mais chama a atenção no castelo é o piso do corredor. Ele é todo feito de madeira, e existe um mecanismo que faz com que guinche como um camundongo a cada passo dado. Isso era um tipo de alarme, que impedia que assassinos entrassem no castelo em silêncio. O mecanismo é muito simples e inteligente. Debaixo da madeira, há pequenas placas de ferro que ao se atritarem com a madeira, liberam o ruído.
Quando Yoshinobu, o 15º Xogum Tokugawa, devolveu a soberania so Imperador em 1867, o castelo se tornou propriedade da família imperial. Em 1939 ele foi doado a cidade de Kyoto.
Os inspetores verificavam a identidade dos senhores feudais, que eram então convidados a sala de espera. Uma dessas salas é pintada com tigres e outras feras, como uma indireta aos visitantes: “Cuidado, olhe com quem você está tratando.”
A sala onde afinal seriam recebidos tem dois níveis, sendo que, há uma parte mais alta, onde ficava o Xogum, e outra mais baixa, onde ficavam os visitantes, mostrando a hierarquia. Além disso, há uma parede falsa, onde os guarda costas ficavam escondidos, e a qualquer sinal de ameaça, escondiam o xogum e partiam para o ataque.
Há uma sala especial apenas para receber o Imperador ou o seu mensageiro. Neste caso, a parte mais elevada era destinada ao visitante, e o xogum ficava na parte inferior.
Na parte mais afastada do castelo ficava os aposentos das mulheres. Todas elas possuiam uma adaga enfiada em suas faixas do quimono, que deveria ser utilizada para que elas se suicidassem, caso o castelo fosse invadido.
Eles eram muito ricos, mas levavam uma vida desgraçada, penso eu.
Enfim, todas as paredes das salas são pintadas com vários temas, e fiquei bem interessada nas tintas usadas: para o verde, era usado o pó de malauita; para o azul, pó de lápis lázuli; para o branco, pó de coral e claro, não podia faltar pó de ouro para o dourado.
Uma das coisas que mais chama a atenção no castelo é o piso do corredor. Ele é todo feito de madeira, e existe um mecanismo que faz com que guinche como um camundongo a cada passo dado. Isso era um tipo de alarme, que impedia que assassinos entrassem no castelo em silêncio. O mecanismo é muito simples e inteligente. Debaixo da madeira, há pequenas placas de ferro que ao se atritarem com a madeira, liberam o ruído.
O castelo é cercado por um muro, cujas pedras são apenas encaixadas, não tendo sido usado qualquer tipo de cimento.
Há também um lindo jardim com pedras trazidas de várias partes do Japão, que ocupa 16.500 metros quadrados.
Infelizmente, não é permitido tirar fotos dentro do castelo.
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