No dia seguinte foi a vez de visitarmos a cidade de Kyoto, que na verdade é muito perto de Nara.
Desta vez tivemos uma guia que era muito competente e ia explicando muitas coisas para nós.
Kyoto, da mesma forma que Nara, é uma cidade turística, e há muuuuitos turistas na rua. A cidade fervilha, são milhões por ano. A cidade agora é obrigada a controlar o número de visitantes, pois ela não comporta tanta gente. Desta forma, apesar dos lugares visitados serem lindos, ficamos muito cansados de ver tanta gente, tantas excursões de escolas, tanta criança gritando. É difícil andar, pois sempre tem um monte de gente tirando fotos e temos que educadamente parar um pouco e esperar para não atrapalhar. E é difícil tirar fotos boas, por causa da multidão. Além disso, o tempo todo visitamos espaços sagrados, como templos e santuários, mas é difícil sentir o sagrado por causa da enorme quantidade de turistas falando alto, etc. Eu não me excluo, pois eu ria, falava alto e queria tirar centenas de fotos também. Afinal, não é todo dia que você visita tantos lugares considerados patrimônios culturais pela UNESCO.
O Pavilhão de Ouro ou Kinkakuji, por exemplo, é explêndido. É um templo totalmente forrado a ouro, localizado no centro de um lago. Por sorte, o dia estava ensolarado, e a luz do sol refletia no dourado e a visão era magnífica. Eu adoro ouro. O ouro exerce uma fascinação nos humanos desde os primórdios da civilização, não entendo porque. E o Kinkaji não foge à excessão, deixa todo mundo de boca aberta.
Na verdade, foram usados “apenas” 20kg de ouro para cobrir todo o templo. O ouro é uma camada finíssima e por baixo dele a madeira é laqueada. Na verdade, a camada de laca, segundo a nossa guia, ficou muito mais cara que a quantidade de ouro usada.A construção original data de 1397 e era utilizada como uma casa de campo do xogum Ashikaga Yoshimitsu, mas posteriormente seu filho o transformou num templo. Em 1950 um monge obcecado com o local ateou fogo, tentando depois cometer suicídio num montanha nas proximidades. Sua mãe, envergonhada, cometeu suicídio se atirando de um trem. O monge foi condenado a 7 anos de prisão, mas morreu em de doença em 1956. Ouro e morte sempre caminham juntos. Eu realmente adoro ouro.
Desta vez tivemos uma guia que era muito competente e ia explicando muitas coisas para nós.
Kyoto, da mesma forma que Nara, é uma cidade turística, e há muuuuitos turistas na rua. A cidade fervilha, são milhões por ano. A cidade agora é obrigada a controlar o número de visitantes, pois ela não comporta tanta gente. Desta forma, apesar dos lugares visitados serem lindos, ficamos muito cansados de ver tanta gente, tantas excursões de escolas, tanta criança gritando. É difícil andar, pois sempre tem um monte de gente tirando fotos e temos que educadamente parar um pouco e esperar para não atrapalhar. E é difícil tirar fotos boas, por causa da multidão. Além disso, o tempo todo visitamos espaços sagrados, como templos e santuários, mas é difícil sentir o sagrado por causa da enorme quantidade de turistas falando alto, etc. Eu não me excluo, pois eu ria, falava alto e queria tirar centenas de fotos também. Afinal, não é todo dia que você visita tantos lugares considerados patrimônios culturais pela UNESCO.
O Pavilhão de Ouro ou Kinkakuji, por exemplo, é explêndido. É um templo totalmente forrado a ouro, localizado no centro de um lago. Por sorte, o dia estava ensolarado, e a luz do sol refletia no dourado e a visão era magnífica. Eu adoro ouro. O ouro exerce uma fascinação nos humanos desde os primórdios da civilização, não entendo porque. E o Kinkaji não foge à excessão, deixa todo mundo de boca aberta.
Na verdade, foram usados “apenas” 20kg de ouro para cobrir todo o templo. O ouro é uma camada finíssima e por baixo dele a madeira é laqueada. Na verdade, a camada de laca, segundo a nossa guia, ficou muito mais cara que a quantidade de ouro usada.A construção original data de 1397 e era utilizada como uma casa de campo do xogum Ashikaga Yoshimitsu, mas posteriormente seu filho o transformou num templo. Em 1950 um monge obcecado com o local ateou fogo, tentando depois cometer suicídio num montanha nas proximidades. Sua mãe, envergonhada, cometeu suicídio se atirando de um trem. O monge foi condenado a 7 anos de prisão, mas morreu em de doença em 1956. Ouro e morte sempre caminham juntos. Eu realmente adoro ouro.
Nas proximidades do templo, e não tão visitado pelos milhares de turistas, existe uma árvore, na verdade um pinheiro, com a idade de 300 anos. Uma anciã, que já viu muita coisa ali. Na foto ela aparece como uma arvore meio deitada, parecendo uma cama de folhas.
2 comentários:
Uau! Isso é realmente magnífico! Lindo mesmo!
Um tanto quanto ostensivo, claro, mas é bem feito demais apra ser só ostensivo...
Lembro-me da outra vez que você foi lá, mas não me lembrava do Pinheiro. Que legal! Mas, acho que o templo de Kohfukuji me tocou mais... Não sei direito por quê, mas ele me pareceu mais puro.
Talvez por conta de toda a história e arte por trás do lugar, hehehehe.
Adoro você. Adoro seu blog.
Parabéns, está ótimo mesmo. Muito bem escrito e com assuntos interessantes.
Agora, sem formalidades, um beijo na boca.
É realmente difícil estar vivo,
quando tudo se torna complicado e esquivo...
O preço de poder admirar a real beleza
de cada uma das artes, é a própria crueza
de um ser em existência
de um sombra na clarividência.
Enquanto tudo está tão preso em imagem,
o desamparo chega com sua ceifagem
e quase leva toda a nossa esperança
e cada passo e conto de nossa andança.
A fome, a praga e a guerra,
um homem que pra matar o irmão não erra,
uma nação que rouba o vizinho,
um campo de flores abandonado e sozinho.
Mas, eis que há algo que acontece,
que chega, surpreende e aquece,
que nos tira o fôlego um sorriso,
que nos torna irresponsáveis em nosso improviso:
um beijo, um afago e uma declaração de amor,
e toda a vida e todo o mundo
fazem um sentido para esse trovador
que só sabe falar da alegria e do fecundo
momento mágico que a tudo revela
e a tudo oculta na silenciosa palavra
colhida nos campos em que ele lavra
o inesgotável amor por ela!
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